Após oficina de biojoias, projeto de inclusão social promove oficina de gastronomia

Por Redação
Publicado 20/07/2023
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A Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, em parceria com a Organização Não Governamental, NHR Brasil, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac e a Paróquia Nossa Senhora do Amparo, promove  oficina de gastronomia para pessoas acometidas pela hanseníase e comunidade em geral, na próxima segunda-feira (24).

Duas semanas após o desfile do projeto Art’s Biohans, evento realizado no dia 7, no shopping de Porto Velho, em que foram exibidas e vendidas biojoias confeccionadas por participantes do projeto, como forma de inclusão e de enfrentamento ao estigma que a hanseníase ainda pode causar na vida das pessoas acometidas,

O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima salientou que eventos como o desfile de biojoias e a oficina de gastronomia, são maneiras oportunas de promover a inclusão e a reabilitação dessas pessoas. “A gastronomia é também uma forma de expressão cultural que pode ser usada para compartilhar histórias e experiências, além de representar uma fonte de renda e de empoderamento. A oficina pode ajudá-las a desenvolver habilidades culinárias, aprender sobre diferentes culturas e compartilhar suas histórias. Isso ajuda a se tornarem mais confiantes, capazes e a se reintegrarem na sociedade”, afirmou.

Segundo a coordenadora estadual do Programa de Controle da Hanseníase, Carmelita Ribeiro Filha, a oficina terá duração de aproximadamente cinco meses e será ministrada por módulos. Ocorrerá na cozinha para gastronomia da Paróquia Nossa Senhora do Amparo, e esses módulos acontecerão em três dias da semana (segunda, terça e quinta-feira). “A Agevisa tem desenvolvido diversas ações com o objetivo de informar à população sobre sinais e sintomas da doença, estimulando a procura pelos serviços de saúde. Mobilizamos profissionais de saúde na busca ativa de casos, favorecendo assim, o diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a prevenção das incapacidades”, destacou.

A técnica da coordenação estadual, Edna Carvalho Botelho, responsável pela oficina observou que, “além de promover a inclusão, reabilitação, reintegração ao mercado de trabalho, desenvolver habilidades culinárias, aumentar a confiança e a autoestima, a oficina de gastronomia ajuda as pessoas a se sentirem mais confiantes e capazes, socialmente”, ressaltou.